No dia 1º de Abril de 2012 estreou a nova série da franquia CDZ, Saint Seiya Ômega, sob a desconfiança dos fãs mais antigos e carregada de grande expectativa por aqueles que esperavam uma renovação da série. Enquanto os fãs aguardam uma possível terceira temporada do Lost Canvas para 2013, a conclusão do mangá do Episódio G e acompanham a publicação a conta-gotas do Next Dimension (única dessas pertencente a cronologia oficial), o Ômega concentra o foco das atenções no momento.
A série vem com índices razoáveis de audiência no Japão, mas nunca figurou na lista dos 10 mais vistos no páis, principalmente por seu horário coincidir com o anime mais visto por lá atualmente, Sazae-san. O Õmega é repleto de altos e baixos como qualquer anime, mas como a série já nasceu carregando um nome de peso, a cobrança é grande. Sendo assim, ela acumula vários pontos positivos e negativos:
1º) As armaduras não agradam muito por dois motivos, primeiro pela sua simplicidade, parecendo mais um tecido; e segundo por deixarem de ser armazenadas nas Caixas de Pandora como estátuas para se tornarem pedras (Clostones).
2º) A questão dos elementos divide os fãs, uns acham que a novidade não interfere na essência de CDZ, já outros acham que os elementos atrapalham e que deveriam ser abordados de outra forma ou que fosse colocados em segundo plano.
3º) Dos vilões não tem muito o que falar, até agora a participação de Marte não surpreende, mas também não decepciona. A traição de cavaleiros de ouro não é nenhuma novidade e os marcianos até agora não parecem grande coisa. Já se Lúcifer for mesmo o vilão principal do anime teremos que ficar atentos.
4º) Outra questão é a violência, ou melhor, a falta dela. Como um shounen tradiconal, sempre foi marca de CDZ as lutas muitas vezes violentas e com muito sangue. Isso é algo que falta em Ômega, criado para um público mais infantil, é raro var sangue nas cenas de luta, que por sinal costumam ser bem curtas e não passam de algumas trocas de golpes especiais e armaduras quebrando feito vidro.
5º) Um ponto forte da série é a expectativa que sempre surge quando um personagem antigo aparece. As aparições de Seiya e Shun tornaram os capítulos em que participaram os mais elogiados e isso fez com que os fãs aguardassem com maior ansiedade as apariçoes de Shiryu, Ikki e Hyoga. Além disso, a cada novo cavaleiro de ouro, a expectativa pela confirmação de Kiki como cavaleiro de Áries aumenta.
6º) Por fim, uma característica marcante da série é o traço, bem diferente do traço do Kurumada ou do Shingo Araki, os personagens ganharam uma aparência mais infantil e delicada e as armaduras versões mais simplificadas.
Sabemos que há muitos outros fatores que agradam alguns e desagradam outros fãs, mas foram aqui abordados alguns que chamam bastante atenção e com o decorrer de seus 52 episódios o Ômega pode superar as suas limitações ou se perder no imenso universo de Saint Seiya. Só podemos ter certeza de uma coisa, a série nunca será unanimidade entre os fãs, nem positiva e nem negativamente, pois nem mesmo o Lost Canvas, assim como o Episódio G e o próprio Next Dimension são.